Caminho de volta

E na beira do precipício

Vi o sonho se desintegrar

Desejei ser tomada pela paz

Arrebatada dos pensamentos nebulosos

Esquecer o que fui e o que vivi...

Um caminho trilhado espalhando-se espinhos

Que agora penalizam o regresso

Uma dor que se faz eterna

Uma marca indelével nos olhos e no peito...

Chegou a hora do adeus que não é tempestade

Ciclo de águas que se encerra

Tal qual chuva que para de cair

Depois de todas as palavras, feridas...

Depois de todos os afagos, dores...

Depois do céu de amor, bravatas...

Depois de tanta dor, Adeus...