VITIMAS DO PRÓPRIO ABANDONO
Diante de tudo que se possa prever
Uma vida imprevisível
Com dias iguais
O bem nunca vence o mal
Aquela velha historia não cola mais
Esperar a chuva cair virou diversão
As coisas são tão chatas
Por serem iguais
Mais ainda gritamos pela liberdade,
Pela igualdade!
Mais na verdade não queremos nada
Pois somos quem podemos ser
Somos vitimas do nosso próprio abandono
Deixamos tudo pelo prazer
Pela livre e podre forma de analisar
Caracteres falsos
Apelidamos tudo que de bom que a vida faz
Nos contentamos com musicas que não fala nada
Com quase amores
Choramos por falsas dores
Somos assim quem podemos ser
Pequenos diante do universo
Somos vitimas do nosso próprio abandono
Enquanto eu quero atenção
Os ratos brigam pelo pão
Todos nós queremos vencer
E os perdedores
Vão destruir tudo de nobre que os sonhos sonham
Por isso somos assim
Quase imperfeitos
Somos quem podemos ser
Ao ponto de não ser quem devemos
Somos sim vitimas do nosso próprio abandono