ESPECTRO DO PASSADO
À sombra solitária de uma árvore,
Meus pensamentos descansam...
Quando, de repente, o fantasma
De um fato passado os assombra
Sorrateiro como uma serpente.
Branca como o mais alvo mármore,
Sinto que meus pesadelos me alcançam...
Senta-se, um espectro sem plasma,
Ao meu lado no prado, na macia alfombra
E anuvia, do meu ser, a mente.
Sugada por um fado pretérito,
Vestido de sombrio segredo,
Considero minha vida, demérito
Ao lembrar-me de tão triste enredo.
>>KCOS<<