ESPECTRO DO PASSADO

À sombra solitária de uma árvore,

Meus pensamentos descansam...

Quando, de repente, o fantasma

De um fato passado os assombra

Sorrateiro como uma serpente.

Branca como o mais alvo mármore,

Sinto que meus pesadelos me alcançam...

Senta-se, um espectro sem plasma,

Ao meu lado no prado, na macia alfombra

E anuvia, do meu ser, a mente.

Sugada por um fado pretérito,

Vestido de sombrio segredo,

Considero minha vida, demérito

Ao lembrar-me de tão triste enredo.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 30/11/2009
Reeditado em 17/12/2011
Código do texto: T1951707
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