Jequitibá.
De repente na mata cessa o canto;
Faz silêncio, o vento sopra;
Anunciando a tempestade;
A noite chega como um manto;
Relâmpagos cortam o céu;
Bem perto o trovão ribomba;
A chuva cai como um véu;
E lava a natureza com seu pranto.
E o vento fica mais forte;
Domina com prepotência;
Ruge, parece que zomba;
Sacode com violência;
E o gigante da mata;
Estremece, grita e tomba;
Um raio certeiro o feriu;
Condenando-o a morte.
E quando a tormenta vai embora;
A mata parece que chora;
E a vida que dele vivia;
Geme, lamenta a sorte;
Pois perderam o abrigo;
Que nunca mais se erguerá;
Seu velho e forte amigo;
O grande jequitibá!
Madaja Dibithi