"Quando não há mais solução"

“Quando não há mais solução”

Se eu puder ver

Quando da alma profunda

Por um espaço de tempo

Procuro não vejo jeito

Sombra escura circunda

O corpo fraco pendendo

Com grande esforço tremendo

Balança meio no espaço

Senti a vida perdendo

O pouco que resta da alma

Saindo, como então segurá-la?

Foge sem gosto mui fácil

Branco se vê pelos cantos

Sofrimento lagrima angustiante

Dor debruçando no peito

Mas a alma não quer ir

Tem um pouco de esperança

Entre a dor e o porvir

Luta por desvencilhar

Corre mas tudo em vão

Adoece se entrega

Procura sem esperar, só diz não

Refugio, esconder-se, bem queria

Lamentar-se, desfazer-se, morreria.

Marlene Luiz

14/11/09

Marlene Luiz
Enviado por Marlene Luiz em 25/11/2009
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