AMOR EM VÃO

Oceano de minhas lágrimas, uma a uma derramadas
abortando a dor latente de um amor ausente
Tanto amei...apenas ilusão!
Sentimentos que derramei em formas de canção
Sonhos pisoteados...levando-me a condenação
dilacerando este pobre coração
Nada fui...nada representei!
Procuro em mim a absorvição, pelo pecado cometido
de entregar meu coração a quem não era devido
Minh'alma esvaida, sangra as tristezas proferidas
Relegando-me a solidão
Parto e lhe deixo somente lágrimas salgadas
outras tantas amargas, desabores deste amor...
vou na certeza que amei, com loucura e devoção: um amor em vão!
Guarda as lágrimas, vicerais vestígios desse amor, que um dia me afogou
Não mais regressarei, outros caminhos seguirei
restando apenas minhas pegadas no chão
E o tempo agora será meu anjo-amigo
apagará da memória o que poderia ter sido
uma grande e linda história....
E nesta noite tão escura que pesa em mim
lástimas e frustração
Desejo apenas apartar-me desta confusão
disseminarei as intensidades da paixão
Hoje resta um doloroso adeus
e esse amor de ilusão
Parto renegando a canção:um amor em vão!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 25/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1942678
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