Como a flor minha alma morre
De tristeza e tamanha solidão
Não há quem a socorre
Não há quem lhe estenda a mão.
Perdida na beira de um riacho
Onde um dia a agua foi contemplar
Queria se atirar pelo penhasco
De tanto que vive a sofrer e chorar.
Mas a flor que também estava solitária
Disse-lhe venha me fazer companhia
Seja como eu uma voluntária
E dividiremos um pouco de alegria.
Mas eu só preciso de amor
E isso ele nunca entende
Você é somente uma flor
Que de seu galho pende