Era Meia-Noite no Rio 
( Tragédia de Entre-os-Rios , Portugal, 2001)



Era meia-noite no Rio,

Quando um galo cantou!

Por entre sombras medrosas,

por entre ruelas tortuosas,

um corpo, as águas abraçou!


Sómente o Luar vigilante,

Este momento tresloucado,

passivo, o testemunhou,

Mas ao Viajante ensombrado,

Nem a Lua o salvou!



Caminhara sempre Só,

na borda da vida e sem rumo!

Nunca fora chama, nem fogo,

diluíra-se em fumo!


Na manhã seguinte, encontraram,

um corpo sem vida, na margem...

O forasteiro afinal,

concluira a sua Viagem!


Aguarela Matizada
Enviado por Aguarela Matizada em 14/07/2006
Reeditado em 13/06/2010
Código do texto: T193649
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