DEPOIS DO SONHO
Eu vi um poema azulado,
Traços de um amor – perfeição,
O rancor ser aniquilado,
Dando lugar ao perdão.
Vi o sorriso iluminado,
Ao lado de uma terna canção,
Corações serem inundados,
Pela verdadeira comunhão.
Eu vi um país ser governado,
Sem a tal da corrupção,
Sem olhares cínicos - gelados,
Sem os fanáticos do cifrão.
Vi entre o par e o impar,
Uma janela aberta,
Para a imensidão do mar,
E uma gaivota esperta,
Me convidando para voar...
Eu vi a vida abundante, presente,
Em todas as esquinas,
Correr pelas vertentes,
As lúdicas fantasias das meninas.
Vi flores reluzentes,
Brotando em meio às ruínas,
Sinal de amor – surpreendente,
Paisagem transparente - opalina.
Eu vi o impossível acontecer,
No imaginário da humanidade,
O despotismo se render,
Ante o trono da sensibilidade.
Vi a minha alma crer,
No reino da felicidade,
Sem qualquer medo tecer...
A plenitude da liberdade.
Trim.. trim... trim...
O relógio despertou meu ser,
Me fez cair em mim,
E abruptamente amanhecer,
Para a densa realidade.
Eu vi um poema azulado,
Traços de um amor – perfeição,
O rancor ser aniquilado,
Dando lugar ao perdão.
Vi o sorriso iluminado,
Ao lado de uma terna canção,
Corações serem inundados,
Pela verdadeira comunhão.
Eu vi um país ser governado,
Sem a tal da corrupção,
Sem olhares cínicos - gelados,
Sem os fanáticos do cifrão.
Vi entre o par e o impar,
Uma janela aberta,
Para a imensidão do mar,
E uma gaivota esperta,
Me convidando para voar...
Eu vi a vida abundante, presente,
Em todas as esquinas,
Correr pelas vertentes,
As lúdicas fantasias das meninas.
Vi flores reluzentes,
Brotando em meio às ruínas,
Sinal de amor – surpreendente,
Paisagem transparente - opalina.
Eu vi o impossível acontecer,
No imaginário da humanidade,
O despotismo se render,
Ante o trono da sensibilidade.
Vi a minha alma crer,
No reino da felicidade,
Sem qualquer medo tecer...
A plenitude da liberdade.
Trim.. trim... trim...
O relógio despertou meu ser,
Me fez cair em mim,
E abruptamente amanhecer,
Para a densa realidade.