O silêncio entre nós dois
O Silêncio entre nós dois
É rotina da estação
Vidas que vêm e vão
Versos curtos, com rima e sermão.
O Silêncio entre nós dois
Não se tornou a paz que havíamos planejado
A Não ser que eu seja mais um ator
Desses que sabem fingir dor, como um poeta aposentado.
Com o abandono da entonação
Vai-se junto todo o interesse
Da Ação e reação do nosso beijo.
E Abdicar do adocicar das palavras
Parece ser um bom castigo
Tendo o amor como próprio suicídio.
O silêncio entre nós dois é de fato covardia
Minha e tua, de querer, ou não poder saber o que fazer
O Silêncio é bruta, crua e nua terapia
Afim de memórias saberem a hora de morrer.