O silêncio entre nós dois

O Silêncio entre nós dois

É rotina da estação

Vidas que vêm e vão

Versos curtos, com rima e sermão.

O Silêncio entre nós dois

Não se tornou a paz que havíamos planejado

A Não ser que eu seja mais um ator

Desses que sabem fingir dor, como um poeta aposentado.

Com o abandono da entonação

Vai-se junto todo o interesse

Da Ação e reação do nosso beijo.

E Abdicar do adocicar das palavras

Parece ser um bom castigo

Tendo o amor como próprio suicídio.

O silêncio entre nós dois é de fato covardia

Minha e tua, de querer, ou não poder saber o que fazer

O Silêncio é bruta, crua e nua terapia

Afim de memórias saberem a hora de morrer.

Marcondes
Enviado por Marcondes em 17/11/2009
Código do texto: T1928435
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