TARAS...
Há por aí tanta camuflagem...
Da malandragem com a vadiagem
Verdadeiras viagens das taras
Que um dia a verdade escancara
Está certo a gente ter defeitos
Que nenhum de nós é perfeito...
Mas há que se ter por aí um jeito
De se trabalhar melhor o CARÁTER!
Senão fica-se refém da escravidão
Do pecado tarado em comunhão
E o que era safadeza de pura graça
Vira mesmo é o perfilar da desgraça
E o pior é não se dar nem de conta
Como enganar fosse coisa de santa
Do fio da meada de uma afiada navalha
Que aos poucos levanta suas muralhas
A virtude é estuprada pelos canalhas
O amor sofre com essas punhaladas...
A dor se sobressai nua e processada
Meu Deus! Iluminai essa moçada!
Mostre de novo o rumo da estrada.
Hildebrando Menezes