Voando sobre cemitério Terrestre
Voando aéreo sobre o planeta,
Natureza de aspecto agitado, descontrolando-se,
Apodrecendo, abutres festejam seus interesses,
Na expansão do cemitério sem fim, se perdem,
A visão e infernal, por dentro e por fora, lamentável,
Dentro queima, ferve desesperadamente; a terra chora,
Por fora uma bicheira infinita que se multiplica,
Planeta grita socorro, todos ouvem ninguém escuta,
A terra treme e explode devagarzinho, num grito de socorro,
Em apuros, golfa lavas fatais, vomitando sobre sua criação,
Defendendo-se do que eles ainda não destruíram,
Mas que já se ameaça com a inteligência dos “bichos”,
Cemitério de vivos, bichos irracionais, abutres,
Faz apodrecer e depois se alimentam da sua podridão,
Seres incapazes de reconhecer seus próprios erros,
Abutres, verdadeiros abutres inconformados com si mesmos
Não sabem que as reações bruscas da natureza,
São os exclusivos resultados de suas ações,
Brutalidades, de suas atitudes “inteligentes”,
Frutos de experiências fantásticas! Abutres é o que são,
Alguns riam na fase da terra. Psicopatas terrestres,
Outros choram e lamentam, pois sabem do seu erro,
Sabem que cavaram os gelados túmulos para onde vão,
Num sonho fatal, na visão aérea vejo a terra se fundir;
Daiane Garcia *eumesma
05 de Setembro de 2009