O que me dói é que esses sonhos
Não são teus, são meus
Sonhos de amores infindáveis
E de distâncias e silêncio
Sonhos de se perder em estradas sombrias
E de imaginar que tu virias
Se eu quisesse como quem pode querer
Que não fosse assim simplesmente
Um sonho, feito de sonhos
O que me dói é esse esquecimento
Tão mais teu do que meu
Essa porta aberta, essa casa vazia
E uma história assim tão triste
Mais que minha ser menos tua
Como um olhar perdido na rua
Numa noite escura sem lua
Tão fria e escura, única
Um tempo sem fim, feito de demora
O que me dói é um amor assim
Estar vivo em mim e não em ti
É saber tanto dessa dor
Ser muito minha e nada tua
Essa saudade vir daqui e não voltar
O que me dói é a espera que teima
É esperar em cada olhar para a rua
Vazia e fria, sempre escura
É desistir de esperar e de sonhar
Nessa realidade menos minha do que tua
Não são teus, são meus
Sonhos de amores infindáveis
E de distâncias e silêncio
Sonhos de se perder em estradas sombrias
E de imaginar que tu virias
Se eu quisesse como quem pode querer
Que não fosse assim simplesmente
Um sonho, feito de sonhos
O que me dói é esse esquecimento
Tão mais teu do que meu
Essa porta aberta, essa casa vazia
E uma história assim tão triste
Mais que minha ser menos tua
Como um olhar perdido na rua
Numa noite escura sem lua
Tão fria e escura, única
Um tempo sem fim, feito de demora
O que me dói é um amor assim
Estar vivo em mim e não em ti
É saber tanto dessa dor
Ser muito minha e nada tua
Essa saudade vir daqui e não voltar
O que me dói é a espera que teima
É esperar em cada olhar para a rua
Vazia e fria, sempre escura
É desistir de esperar e de sonhar
Nessa realidade menos minha do que tua