Silêncio dos olhares
Cegueira das palavras
Pensamentos sem sabores
Essa inanição da vontade
Desejos inaudíveis
Esse prazer sem faro
Absurda sinestesia de existir
Esse último passo
Em nenhum caminho
Sonhos de distâncias
Grito, um grito súbito
Da alma incendiada
Um tormento repentino
No desatino dessa dor
Que tem que doer assim
Silenciosamente
Uma poesia quase sem luz
Na escuridão dos poemas
Essa cegueira incurável
De todas as palavras
Calar... de vez calar
Perder todos os olhares
Vomitar pensamentos
Deixar morrer a vontade
Na fogueira do desejo
E no cheiro desse prazer
Mas não, não e não
Esse grito preso na garganta
Essa mórbida mudez
Nessa noite tão triste
Onde quase nada brilha
E se acaso brilhar
Não tem cor
Cegueira das palavras
Pensamentos sem sabores
Essa inanição da vontade
Desejos inaudíveis
Esse prazer sem faro
Absurda sinestesia de existir
Esse último passo
Em nenhum caminho
Sonhos de distâncias
Grito, um grito súbito
Da alma incendiada
Um tormento repentino
No desatino dessa dor
Que tem que doer assim
Silenciosamente
Uma poesia quase sem luz
Na escuridão dos poemas
Essa cegueira incurável
De todas as palavras
Calar... de vez calar
Perder todos os olhares
Vomitar pensamentos
Deixar morrer a vontade
Na fogueira do desejo
E no cheiro desse prazer
Mas não, não e não
Esse grito preso na garganta
Essa mórbida mudez
Nessa noite tão triste
Onde quase nada brilha
E se acaso brilhar
Não tem cor