No portal das dores

Que é feito de mim ?

Que vago pela obscuridade,

Que já não sou amado, antes odiado,

Que não encontro o porto seguro,

Na tempestade que me tomou de assalto,

Num oceano bravio, encostas encarpadas,

Silencio , horror, medo e turbilhão de paixões que me arrastam,

Frieza, açoites na cara, colocam-me mascaras, apedrejam-me e sou banido do meu habitat,

Eu que nadei num oceano repleto de feras, ferocidades, austeridades, incertezas, cavernas e canibais,

Encontro-me roto, maltrapilho, alma em andrajos, restando –me o horizonte avermelhado, sangue da natureza brindando-me mais um fim de dia, começo da noite, meus pesadelos e ainda assim uma imensa vontade de viver, viver.........., eternamente viver.

Techodelogte
Enviado por Techodelogte em 26/10/2009
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