C´est la vie, mon ami... (É a vida, meu amigo!)
Quando a tristeza
Surge como uma inesperada onda
No mar plácido da primavera
A nau-vida balança
Imaginamos estar preparados
Para os acontecimentos, os fatos
Todavia, tomados por uma sensação de inércia
Resistimos a aceitar a realidade, a dar a notícia
O destino é o primeiro a ser julgado
Em rito sumário apontado como culpado
Porém, surge sempre o inusitado,
Sem explicações ou respostas, é o momento
De enfrentar a dor, o sofrimento
Com dignidade e serenidade
De lutar, de jogar com todo o sentimento
Com humildade e solidariedade
Para que a onda não se torne uma tsunami
E a nau-vida possa ancorar em um porto seguro
Pois, nada está perdido, é mais um desafio
Para nos por à prova, c´est la vie, mon ami...
AjAraújo, o poeta humanista busca forças para reagir quando a dor do mundo, se torna uma dor tão próxima, tão familiar, em 22/10/09