SOLIDÃO
Nesta imensidão de mar
Deixo-me levar pelas ondas
Feito barco à naufragar.
Por dias, noites, navego
Com a alma banhada em pranto
Minha sorte, aos céus entrego.
Olhar triste no horizonte
Ventos de desesperança
Levando-me não sei aonde.
As ondas entoam uma canção
Distante, vislumbro um porto
Melancólica, triste, aguarda-me a solidão.
* * * * * * * * * * *
** Obrigada poeta e amigo Dante Marcucci pela linda interação
neste texto. bjs helena
Nem sempre a imensidão é triste...
Se não há nada a ver
E o horizonte não existe,
Pode ser a hora de aprender!
Que se à volta não se sente,
Bem perto pode estar,
O amor mais belo e suficiente...
Amor da barca pelo mar!
A uns parece o mar enorme,
E nenhum porto avista o navegante.
A outros sabe o mar que dorme,
Como um alento, o bom amante!
Barcas são feitas para o mar,
E não é porto o que almejam...
Mesmo arriscando naufragar,
É mesmo a onda o que desejam.
DANTE MARCUCCI
**Obrigada ao poeta e amigo JORGE GAÚCHO, pela linda interação neste texto. bjs helena
Solidão à beira mar
nos convida a navegar
Pela estrada da melancolia
Até acharmos um porto seguro
Onde encontramos o amor mais puro
Que nos traga prazer e alegria.
JORGE GAÚCHO
**Obrigada ao poeta e amigo JOEL GOMES DA SILVEIRA, pela linda interação neste texto. bjs helena
A solidão se apresenta
Como um estado d´alma
Há quem não lhe aguenta
Ela as vezes nos acalma
Remexe de mansinho
As ilusões acumuladas
Nos transforma em passarinho
Procurando revoadas
E ainda que a procura
Dê o dito por não dito
Já valeu o vôo livre
De asas soltas no infinito.
IRATIENSE JOEL GOMES DA SILVEIRA