Mudando meu caminho.
Quero ser o anjo de asas negras,
Que desce fundo no solo...
Para rever o contexto de teus erros,
Tornados pecados.
E te vendo... Afogar-te em águas impuras,
Cri até o último momento que fora
A mais leal de toda a criatura.
Afogo-me nas águas mais sujas,
Das tuas atitudes levianas...
Tão cinzas, tão escuras.
E te eleges com ares de agonias.
Contudo, tu mesmo és quem mergulhas,
Em abismo profundo.
E não fui quem deveria.
E não sou o que poderia.
Certamente não serei o que por azar
Da inocência, só pretendi, bem sei...
E já sem argumentar época ou lugar,
... Deixar-te-ei falar...
Gritarei aos ventos,
Talvez, chorar no tempo...
Fazendo a hora,
Sem viver o momento.