RIMAS QUE CAEM


O que não existe aqui, é o entusiasmo,
o desânimo e a solidão,tudo domina,
fazem aumentar, o doloroso marasmo,
trazendo mais silêncio, para a campina.

Essa ânsia louca, que agora invade,
que maltrata de um modo tão cruel,
é tudo culpa de uma eterna saudade,
que consegue apagar, até o azul do céu.

Prá mim, hoje o sol está chorando,
sinto que assim, a loucura me levará,
sei, que ninguém está de mim lembrando,
um alguém, que nem sei por onde andará.

Rimas de uma solidão, que nunca vai,
não segue, para um céu que escureceu,
rima que sobe, mas que em seguida cai,
recordando, um amor que já foi meu.


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 20/10/2009
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