Triste silêncio de sentir-me tão quieto em um canto
De ser eu mesmo sempre o mesmo sentimento
E aquietar-me desperto de um outro tormento
E sumir em nenhuma noite que vem cobrir-me com nenhum manto
E cair de nenhuma altura de nenhum vôo e sem intento
Gritar nenhum grito sem nenhum espanto
Nenhuma palavra de nenhuma poesia, eu sei que invento
Espalhar o que não recolho escondendo em meu canto
Eu sei que o que me mata aos poucos é tanto sentimento
E sei que o que me consome muito é nenhum pranto
Quando parar de pensar tanto haverá amor
Porque de tanto pensar é que há sofrimento
De nenhum pensamento é que brota nenhum clamor
E de um tudo que é nada se faz o esquecimento
Triste silêncio que é recolhimento de se expor
Para por toda a vida num só momento
Quietude veneno que se faz alimento
Sombra minha aonde quer que eu for
Passos falsos em nenhuma caminhada
Águas passadas de palavras morrendo uma a uma
Destino posto em nenhuma estrada
Amor vivendo em vida nenhuma
De ser eu mesmo sempre o mesmo sentimento
E aquietar-me desperto de um outro tormento
E sumir em nenhuma noite que vem cobrir-me com nenhum manto
E cair de nenhuma altura de nenhum vôo e sem intento
Gritar nenhum grito sem nenhum espanto
Nenhuma palavra de nenhuma poesia, eu sei que invento
Espalhar o que não recolho escondendo em meu canto
Eu sei que o que me mata aos poucos é tanto sentimento
E sei que o que me consome muito é nenhum pranto
Quando parar de pensar tanto haverá amor
Porque de tanto pensar é que há sofrimento
De nenhum pensamento é que brota nenhum clamor
E de um tudo que é nada se faz o esquecimento
Triste silêncio que é recolhimento de se expor
Para por toda a vida num só momento
Quietude veneno que se faz alimento
Sombra minha aonde quer que eu for
Passos falsos em nenhuma caminhada
Águas passadas de palavras morrendo uma a uma
Destino posto em nenhuma estrada
Amor vivendo em vida nenhuma