Inocência Violada
Criança desrespeitada,
Nem pela família amada, e sem direção caminha...
Nem se dá conta da hora - pra ela não há vida e nem tempo-
Pois não há sonhos... Sua inocência foi roubada,
Violada pelo desamor.
Seus passos foram treinados ao relento,
Nem histórias de faz de conta, nem cantigas de ninar,
Só o som de artilharia que a faz sobressaltar.
Invés de brincar de pique- esconde corre do perigo,
Na esperteza de pequenino, na fragilidade do ser.
Nem tampouco se encanta com brinquedos
Pois carrega consigo uma ocupação adulterada,
Nada de infantilidade, nenhum jogo de criança,
Mas outra vida precoce nos braços, um vício, um trabalho ilícito...
Da meninice coisa nenhuma..
Exibe-se envelhecida pelos hábitos e moda dos adultos,
Como se fosse miniatura de gente grande.
Assim balão de ar, para elas não tem lugar, nem balanço pra brincar,
Seu brinquedo são armas, ou banho no chafariz da praça.
Algodão doce, sorvete e nem pirulito lhe suja o rosto, como todo infantil
Já possui a face marcada pelas duras condições do abandono.
Do olhar brilhante e atento de uma criança, um contemplar profundo
Desconfiado, desanimado, descrente...
Marcado pela lágrima permanente
Invisível... Mas no fundo está lá,
Basta apenas o amor enxergar.
Criança desrespeitada,
Nem pela família amada, e sem direção caminha...
Nem se dá conta da hora - pra ela não há vida e nem tempo-
Pois não há sonhos... Sua inocência foi roubada,
Violada pelo desamor.
Seus passos foram treinados ao relento,
Nem histórias de faz de conta, nem cantigas de ninar,
Só o som de artilharia que a faz sobressaltar.
Invés de brincar de pique- esconde corre do perigo,
Na esperteza de pequenino, na fragilidade do ser.
Nem tampouco se encanta com brinquedos
Pois carrega consigo uma ocupação adulterada,
Nada de infantilidade, nenhum jogo de criança,
Mas outra vida precoce nos braços, um vício, um trabalho ilícito...
Da meninice coisa nenhuma..
Exibe-se envelhecida pelos hábitos e moda dos adultos,
Como se fosse miniatura de gente grande.
Assim balão de ar, para elas não tem lugar, nem balanço pra brincar,
Seu brinquedo são armas, ou banho no chafariz da praça.
Algodão doce, sorvete e nem pirulito lhe suja o rosto, como todo infantil
Já possui a face marcada pelas duras condições do abandono.
Do olhar brilhante e atento de uma criança, um contemplar profundo
Desconfiado, desanimado, descrente...
Marcado pela lágrima permanente
Invisível... Mas no fundo está lá,
Basta apenas o amor enxergar.