Sempre no análogo
A morte voltou a ser tema de conversa
Com meu anjo, numa realidade travessa.
Sentir ninguém sente, que coisa louca.
Verdade tento sempre entender,
Tudo se confunde no nada impertinente.
Costumo falar sozinha, não sou louca,
Mas sim porque ninguém me compreende.
Sofro por aturar desatinos de todos,
És igual a este ou aquele, mentira
É a cena mais fácil de expressar.
Sou semelhante só nas coisas péssimas,
Pois nas causas boas, não pareço ninguém
Isto de facto é magnífico.
Um encanto de uma vez só, uma porra.