PRANTO DE UM AMOR PROFANO


Rochas do obscuro breu
incessantes vozes que gritaram
portas arrombadas
quando ao longe você desapareceu
Só restaram folhas secas
restos mortais de uma ilusão
Nem se quer um adeus
Assim fostes seguindo
rumo ao horizonte
acinzentado, pálido
teu rumo :não o meu!
E ali permaneci
entre chuvas e trovões:emoções que senti!
E tudo num breve instante
se fez de lágrimas os oceanos
pranto de meus cálidos sonhos
despedaçados...lástimas de um amor profano
que meu coração conheceu
e minha vida para sempre anoiteceu.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 11/10/2009
Código do texto: T1860610
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