Não me venhas
Com a voz tão tênue
Cobrar-me que esteja feliz
Estou solitário e triste
Como eu sempre quis
Não me venhas
Com o olhar sereno
Querer-me tão calmo
Sensato e pequeno
Não me venhas
Com o pranto embargado
Querer-me ao teu lado
Como se não houvesse passado
Não me venhas
Plena de esquecimento
Querer-me o perdão
Por todo o sofrimento
Não me venhas
Com gestos sutis
Querer-me sereno
E tão ao teu alcance
Não me venhas
Disfarçando desespero
Querer-me impassível
E esperançoso contigo
Por dias vindouros
Não me venhas
Levemente temerosa
Querer-me equivocado
Lembrar esse amor
De que não temos falado
Diante de sua lápide
Onde está enterrado
Não me venhas
Um dia arrependida
Evocar o passado
Onde eu era o que não sou
Quando a chama do amor
Enfraquecida se apagou
Não me venhas
Qualquer hora contrariada
Dizer-me que tudo não foi nada
Deixa-me em meu caminho
Quando eu faço a estrada
E quando a trilho sozinho
Não me venhas
Em alguma noite fria
Cobrar-me o calor da saudade
Tirar-me o que me resta de vontade
Matar-me o que se faz poesia
Agora é já tão tarde
Na calada da noite vazia
O que era amor em meu peito não arde
Em meu peito o que arde agora é poesia
Com a voz tão tênue
Cobrar-me que esteja feliz
Estou solitário e triste
Como eu sempre quis
Não me venhas
Com o olhar sereno
Querer-me tão calmo
Sensato e pequeno
Não me venhas
Com o pranto embargado
Querer-me ao teu lado
Como se não houvesse passado
Não me venhas
Plena de esquecimento
Querer-me o perdão
Por todo o sofrimento
Não me venhas
Com gestos sutis
Querer-me sereno
E tão ao teu alcance
Não me venhas
Disfarçando desespero
Querer-me impassível
E esperançoso contigo
Por dias vindouros
Não me venhas
Levemente temerosa
Querer-me equivocado
Lembrar esse amor
De que não temos falado
Diante de sua lápide
Onde está enterrado
Não me venhas
Um dia arrependida
Evocar o passado
Onde eu era o que não sou
Quando a chama do amor
Enfraquecida se apagou
Não me venhas
Qualquer hora contrariada
Dizer-me que tudo não foi nada
Deixa-me em meu caminho
Quando eu faço a estrada
E quando a trilho sozinho
Não me venhas
Em alguma noite fria
Cobrar-me o calor da saudade
Tirar-me o que me resta de vontade
Matar-me o que se faz poesia
Agora é já tão tarde
Na calada da noite vazia
O que era amor em meu peito não arde
Em meu peito o que arde agora é poesia