SOFRER É UM CATIVO
Eu me perco na solidão,
No caos da noite embriagada,
Na negreja dos teus olhos,
Encontro-me na madrugada.
Recolhido numa poesia,
Destruído pelo desculto,
Inconformado e desfeito,
Das carícias e dos beijos.
Não sei como a vida constrói,
Situações desastrosas,
Às vezes, deixando manchas,
Com amargas e severas aflições.
Gotas caem como chuva,
Gotas rolam no meu rosto,
Em forma de um lamento,
Desmanchando-se em prantos.
Como dói tolerar as mágoas,
Sofrer é uma jaula robustecida,
Onde se guarda um contragosto.
É uma prisão temporária e perversa,
Corroendo o presente no cotidiano,
E machucando os sonhos do futuro.
Sofrer é uma passagem isolada,
Com demasiadas condenações,
Pulsando na mente e no coração,
Factus dum imperativo com emoção.
(1978)
Eu me perco na solidão,
No caos da noite embriagada,
Na negreja dos teus olhos,
Encontro-me na madrugada.
Recolhido numa poesia,
Destruído pelo desculto,
Inconformado e desfeito,
Das carícias e dos beijos.
Não sei como a vida constrói,
Situações desastrosas,
Às vezes, deixando manchas,
Com amargas e severas aflições.
Gotas caem como chuva,
Gotas rolam no meu rosto,
Em forma de um lamento,
Desmanchando-se em prantos.
Como dói tolerar as mágoas,
Sofrer é uma jaula robustecida,
Onde se guarda um contragosto.
É uma prisão temporária e perversa,
Corroendo o presente no cotidiano,
E machucando os sonhos do futuro.
Sofrer é uma passagem isolada,
Com demasiadas condenações,
Pulsando na mente e no coração,
Factus dum imperativo com emoção.
(1978)