As tristes lágrimas recentes...
Sempre pensei que fosse para sempre aquele gosto bom e que passou.
De repente se fez amargo,
como tristes lágrimas recentes,
que aos poucos queimavam a face,
logo, estava por inteira.
Das claras tardes vazias,
o nada se permitia, e não entendia,
o nada geralmente vem entorpecido de muitas coisas.
Entendi.
O gosto me marcara e achava ser para sempre,
hoje me marca de forma diferente.
E em todas aquelas tardes vazias
na realidade estavam cheias.
Cheias de tudo aquilo que eu não queria mais.
Estava, eu, cheia de “jamais”!