A Dor do abandono



Como não sentir a dor da ausência?
Se me furtastes os momentos

Como não sentir mágoa?
Se me furtou os carinhos

Como não sentir tristezas?
Se me furtastes o amor paterno

Como não sentir a falta?
Se de ti não tenho uma palavra,
tão pouco gestos.

Hoje escravizado pelos seus desleixos
Refém de suas ações inexatas
Deixo rolar as lágrimas do abandono
do meu amor tristonho
que apenas te ama
Com seus erros
Com todos os seus defeitos
Meu coração que não te desama.
Apenas reclama!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 28/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1836804
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