O prisioneiro de mim mesmo

Noite e dia

Gritos de horror

acordo de madrugada

Urino meus medos

na privada suja de minha eterna prisão sem muros

Sou um condenado

desde aquela época

em que eu morava em um ventre

Meus inimigos estão sempre á minha volta

mesmo que eu nunca tenha visto seus rostos

Não paro de chorar

lágrimas petrificadas

mesmo que eu saia , em condicional

Vou continuar preso

Entre 4 paredes frias

e um navio, que me leva á lugar nenhum

Vou morrer um dia

e tenho certeza...que minha lápide é que vai

ganhar muito dinheiro com isso.

Mas enquanto espero meu fim bater na porta deste quarto

dominado pelas sombras... vou continuar comendo o pão duro

das minhas loucuras.

fred albano
Enviado por fred albano em 26/09/2009
Código do texto: T1832458
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