Não tenho sorte

A vida é a cena divina,

A estranha amaina.

O sentido parte e relata,

A vida parece que disparata.

Porquê? Se nada se vê.

A margem é o destino,

A razão é desatino

Na junção sem ponto.

Penso que omito.

Porquê? Se nada se vê.

Sou ou não sou?

Nem sei para onde vou.

Perdi o relato.

Afastei o ridículo.

Porquê? Se nada se vê.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 25/09/2009
Código do texto: T1831046
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