Não tenho sorte
A vida é a cena divina,
A estranha amaina.
O sentido parte e relata,
A vida parece que disparata.
Porquê? Se nada se vê.
A margem é o destino,
A razão é desatino
Na junção sem ponto.
Penso que omito.
Porquê? Se nada se vê.
Sou ou não sou?
Nem sei para onde vou.
Perdi o relato.
Afastei o ridículo.
Porquê? Se nada se vê.