Tributo à morte

Sob o conforto cláutro da terra fria,

Compartilhando os gérmens da podridão

Ma esmera face da funérea decomposição

Aproxima-se a morte e sua sublime melodia.

A lápide, sobre os varões, cravada

cossistemadas aos vermes a humanidade

Morbidando as fulguras da vaidade

Suscitando amiúde a face do nada.

Necrótica metamorfose dos seres

Em exímia recomposição da vida

Sobrepõe as vontades e dizeres...

Ainda que questionem seus ditames

Tuas leis outorgam a partida

E na egocenticidade da vida, não encontro que a ame.