Respiro sufoco
21-9-09
Respiro sufoco:
Meus olhos cardiais
Negam-se a entender a fronteira
Entre o comezinho desgosto
E a virtude de renascer:
Sou a instalação íngrime
Do palácio sem ladeiras e escadas.
Ainda assim o rei vê-me,
Diz me ver...
E, ainda que visto pelo Visto,
Sufoco-me.
Há uma apuração a desvelar;
Um pesadelo a acabar.
Há um cabo a se partir,
Mas já não caibo mais em mim.