Sua ausência...minha dor.


As noites passam lentas
Triste a lua iluminava...
Refletindo nas águas a tua ausência...meu tormento.
Se fora assim sem um adeus.
Apenas se foi...egoísmo teu.

Como se não bastasse as distâncias
me furtou as palavras, as constâncias...
Caí no abismo da tristeza,
entre a dor e o amor.

Desaguando a solidão
lágrimas e lágrimas sem fim
me perdi de mim...

Vago na bruma triste da poesia
como refúgio de minha desilusão
profunda agonia no meu coração
As incertezas se sobrepõe a razão.

Imersa no mar da escuridão
caminho que me resta,
vagando com uma rosa,
vestígios desse amor...minha frustração.
Sigo chorando os prantos da paixão,
sofrendo os caprichos da solidão.

Sinto a dor de morrer de amor,
aos poucos, lentamente,
constantemente,
Meu destino...um filme de terror,
que vivo com ardor.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 23/09/2009
Código do texto: T1825927
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