Adeus
Lhe dou adeus, das cavernas dos pensamentos meus.
Digo-te adeus da plataforma do meu coração, sofrido...entristecido...profundamente machucado.
Digo-te adeus, por não saber quem és, por ter em ti os devaneios meus
Dou lhe então adeus...
Por não serdes pra mim, bom amigo...por me remeter aos desatinos que a ilusão calórica da paixão me sentenciou.
Digo-te adeus, pois meu tempo acabou...é longa minha nova jornada, seguirei outra estrada e comigo nada levarei... na mochila apenas um caderno e uma caneta...para escrever o meu destino nesta nova empreitada.
Adeus...por renegar a vida que te dei...pelas mentiras que em mim plantou...pela frustração de não serdes lembranças felizes...e por isso, e tão somente que lhe esquecerei...
Mas não és enfim o sentenciado, tenho nesta ilusão uma grande parcela de culpa, por ter meus olhos vendados...e me manter inerte aos sinais por ti declarados.
Adeus, chegou a hora de desatar os nós, quebrar as correntes deste passado cruel...das tristezas que deixaram feridas...
Parto...e enfim me liberto dos vestígios teus...
E dessa sinceridade que nunca tive...
o quanto me doeu os sonhos desfeitos, e a decisão de finalmente lhe dizer adeus...
***Esse texto é um grito de libertação das correntes tortuosas de um passado de angústias e profundas feridas...que agora fica para trás...esquecido***