A CASA DE NHAZINHA.
Alexandre de Oliveira

 
E lá estava ela
esperando sei lá quem...
com uma fita amarela na cabeça
nem sempre pronunciava
o nome de alguém.

 
Lá naquela rua
onde de tudo se vendia,
vendia-se amor e paixão...

 
Saudades também sim,
saudades talvez não... Mas lá
estava ela mediante
alguma ilusão.

 
Abrigava corações
que se abriam em flor ao contemplar
tão mera poesia... Aonde lá já não tinha nada,
 de nada mais já tinha a não ser
a casa de Nhazinha!