(sem nome 4)
cada coisa que escarnecem de mim
é a lembrança vaga e inteira de minha alma afoita por desejo de amar e ser amado sem medidas
é meu ser que busca algo sem preconceitos ou palavras valorizadas por seu verdadeiro significado
é minhas terras generosas que me dão as arvores causadoras de todo meu mal infame
são meus desejos sanguíneos, obscuros e doentes.
Queria eu estar agora entre as estrelas do céu
Do céu negro e infinito
Que não te aborda pela sal cor
Que não te leva pelo seus atos ou omissões
Que não olha sua culpa ou premissas de viver
Que te deixa livre pra escolher pra onde quer ir
A flor negra que vem do ventre de minha alma
Caminha enegrecida pelos meus vasos de energia constante
Ela é a minha casa de ruínas
Meu coração desmanchado em sangue e vinho quente
Quando começo a pensar em todo o amor que te dediquei e você o rejeitou
Tudo de bom se volta para mim
Porque jamais quis o teu mal
Ou a tua ruína escrota da qual você jamais sairia viva
A morte te rondaria como um felino espreitando seus olhos nas trevas para te pegar de uma vez por todas
Com uma única e atroz mordida ele te levaria a perdição
Ele te deixaria com tudo o que tens exposto aos teus inimigos
Que falariam aos 4 cantos do universo como foi bom ter você
O anjo das falanges mais distintas entre o céu e a terra
Vem pra te acolher em seus braços musculosos e cheio de vigor
Você mal sabe a hora em que ele virá
Porque teus dias já estarão contados
E você não saberá q sorte que terá sequer daqui a 5 minutos
Quanto mais se sobreviverá se eu te ver na esquina escura
O óleo de meu sangue quente guarda todo o mal que me fizeram nessa vida desastrosa
Espero que você não se depare com ele
Torço para que você não se molhe em minhas vísceras carnais...