Por tradições remotas/Hodie mihi, cras tibi
Quando a ultima folha do livro se fechar.
Fecham-se as tampas do ataúde à vida .
Fechados estão meus olhos,estarão para sempre cerrados.
Apenas a alma, resguardará esse corpo sem vida.
Fechados os semblantes dos acompanhantes.
Aqui ,ali ,além, uma lágrima sentida.
Outras ,o momento as comoverá.
Cortejo da morte, que de outras cortesias
foi repetida. mas de vida. Esta? A derradeira?
Não haverá convidados, e despedidas e um alegre: Até à próxima!!!.
Porque a morte! não avisa, nem se despede, à porta de ninguém.
Madrugada ,será a hora, que estremecerei.
.Sentirei a chegar o fim ?
Minhas madrugadas sempre foram de encantamento .
A despedida da vida será nessa hora de alvorada?
Em que estarei a tecer, a renda fina
dos meus poemas? dos meus monólogos.?
Os meus contentamentos,? as minhas mágoas.?
Os meus segredos? os meus desesperos? as minhas poucas alegrias.
Do alto da janela virada ao mar, chorei, carpi, saudades sem fim.Também o foi de grande alegria.
.Segui com o olhar os barcos a chegar da faina.
Olhando o horizonte? Perdi-me nesse divagar.
As sombras a espraiarem-se por sobre as marés .
Quantas vezes debandei a serra, ainda o sol não tinha nascido.
Embebida no perfume delicioso ,das espécies da flora nica mediterrânica.
Meu limbo, meu óasis de ternura e quietude.
Contemplando o sol a espreitar lustroso luzidio.
E, aspirando aquele odor, que a natureza misturava,
com outros odores, vindos desse mar tão largo.
A felicidade ou a amargura fui eu que a construi.
E nesse viver me extinguirei.
Quando morrer, não quero ir a enterrar.
A terra esgotou-me em vida, não a quero a concluir
esse mau gracejo
Planeio ,num barco ir ao mar, e ai ,incinerada.
Nada de singular, outros o fizeram por o desejaremou por tradições
Quero vestimentas apropriadas, luxos ,que não tive em vida. mas ,aspiro para esse momento triste solenidade.
O reino das sombras me receberá pelas mãos de Neptuno.
Quiça, me levará com o meu barco para as profundezas ,desse mar de segredos e degredos, de canticos e de medos.
Minha alma Deus todo poderoso a resguardará.
E assim ,se fará tal como e tempos recuados, o fizeram meus antepassados.
Alguém, a quem muito amei ,gostaria que a ele se desse a primazia de o barco incendiar.
Tal como em vida incendiou o meu coração.
E se assim não fôr, outro, pronto estará,
para cumprir a obrigação de que minha última vontade não seja discutida.
Seu coração estará partido, mas a coragem é sua honra .
Um último beijo depositará no meu rosto niveo, a brancura da morte.
De T,ta.
09~09~08
Mote: "Hoje para mim, amanhã para ti."*
*da locução latina: Hodie mihi, cras tibi
Por: Joseph Shafan
Poesia online /Recanto das letras
ps Amo a vida mas sei que um dia partirei.Tremo de pensar e falar sobre tal sorte que até perco o meu norte mas aqui está a resposta ao mote ,fantasiada, mas com a verdade que a morte não esconde . Eu ainda não encontrei as razões para a morte e acho uma injustiça é uma situação que me transcende que me confunde que me amedronta.
Quando a ultima folha do livro se fechar.
Fecham-se as tampas do ataúde à vida .
Fechados estão meus olhos,estarão para sempre cerrados.
Apenas a alma, resguardará esse corpo sem vida.
Fechados os semblantes dos acompanhantes.
Aqui ,ali ,além, uma lágrima sentida.
Outras ,o momento as comoverá.
Cortejo da morte, que de outras cortesias
foi repetida. mas de vida. Esta? A derradeira?
Não haverá convidados, e despedidas e um alegre: Até à próxima!!!.
Porque a morte! não avisa, nem se despede, à porta de ninguém.
Madrugada ,será a hora, que estremecerei.
.Sentirei a chegar o fim ?
Minhas madrugadas sempre foram de encantamento .
A despedida da vida será nessa hora de alvorada?
Em que estarei a tecer, a renda fina
dos meus poemas? dos meus monólogos.?
Os meus contentamentos,? as minhas mágoas.?
Os meus segredos? os meus desesperos? as minhas poucas alegrias.
Do alto da janela virada ao mar, chorei, carpi, saudades sem fim.Também o foi de grande alegria.
.Segui com o olhar os barcos a chegar da faina.
Olhando o horizonte? Perdi-me nesse divagar.
As sombras a espraiarem-se por sobre as marés .
Quantas vezes debandei a serra, ainda o sol não tinha nascido.
Embebida no perfume delicioso ,das espécies da flora nica mediterrânica.
Meu limbo, meu óasis de ternura e quietude.
Contemplando o sol a espreitar lustroso luzidio.
E, aspirando aquele odor, que a natureza misturava,
com outros odores, vindos desse mar tão largo.
A felicidade ou a amargura fui eu que a construi.
E nesse viver me extinguirei.
Quando morrer, não quero ir a enterrar.
A terra esgotou-me em vida, não a quero a concluir
esse mau gracejo
Planeio ,num barco ir ao mar, e ai ,incinerada.
Nada de singular, outros o fizeram por o desejaremou por tradições
Quero vestimentas apropriadas, luxos ,que não tive em vida. mas ,aspiro para esse momento triste solenidade.
O reino das sombras me receberá pelas mãos de Neptuno.
Quiça, me levará com o meu barco para as profundezas ,desse mar de segredos e degredos, de canticos e de medos.
Minha alma Deus todo poderoso a resguardará.
E assim ,se fará tal como e tempos recuados, o fizeram meus antepassados.
Alguém, a quem muito amei ,gostaria que a ele se desse a primazia de o barco incendiar.
Tal como em vida incendiou o meu coração.
E se assim não fôr, outro, pronto estará,
para cumprir a obrigação de que minha última vontade não seja discutida.
Seu coração estará partido, mas a coragem é sua honra .
Um último beijo depositará no meu rosto niveo, a brancura da morte.
De T,ta.
09~09~08
Mote: "Hoje para mim, amanhã para ti."*
*da locução latina: Hodie mihi, cras tibi
Por: Joseph Shafan
Poesia online /Recanto das letras
ps Amo a vida mas sei que um dia partirei.Tremo de pensar e falar sobre tal sorte que até perco o meu norte mas aqui está a resposta ao mote ,fantasiada, mas com a verdade que a morte não esconde . Eu ainda não encontrei as razões para a morte e acho uma injustiça é uma situação que me transcende que me confunde que me amedronta.