DESIGUAIS E SOLITÁRIOS
Sua vida em meu caminho.
Somos desiguais e solitários,
Incompatíveis numa simbiose.
Orientamo-nos por setas inexatas
E, trilhamos caminhos sinuosos.
Sempre afundamos em incertezas,
Longe da compatibilidade necessária.
Repousamos no vazio da mágoa,
E assim o tempo passa calado,
Não somos sequer notados.
Nos atacamos com palavras fúteis,
Os diálogos terminam em monólogos.
A todo instante vem a paranóia
Em forma de saudade desconexa.
Você tem medo de ser feliz
E sempre acaba entristecendo-me.
Sei que jamais a verei novamente.
Agora que estamos frente à frente,
A clarividência é desastrosa.
Não temos futuro algum,
A bola de cristal é nebulosa.
Estamos mergulhados no descaminho.
Fitamo-nos com perplexidade.
Inexiste a simetria de outrora.
O último olhar a nos castigar,
A nicotina tingindo o ar.
Em dois copos o uísque a nos consolar.
O desejo desabrochando com fervor.
A razão bloqueando nossos intentos.
Algumas lágrimas escorrem.
As malas prontas e sombrias.
Não cedemos uma ao outro,
A buzina do táxi é ensurdecedora.
Vejo-te partir para longe.
Perdemos a chance de tudo se ajeitar,
Agora resta-nos o destino inexorável;
Troféu reservado aos infelizes
Que buscam na solidão da penumbra,
Uma solução para sonhos imperfeitos.
Assim adormece nosso amor tenaz,
Envolto por doces recordações
Que afloram, mas sempre estão ausentes.
Nos escombros da possessividade,
Um grande amor perdeu-se para sempre.
Sua vida em meu caminho.
Somos desiguais e solitários,
Incompatíveis numa simbiose.
Orientamo-nos por setas inexatas
E, trilhamos caminhos sinuosos.
Sempre afundamos em incertezas,
Longe da compatibilidade necessária.
Repousamos no vazio da mágoa,
E assim o tempo passa calado,
Não somos sequer notados.
Nos atacamos com palavras fúteis,
Os diálogos terminam em monólogos.
A todo instante vem a paranóia
Em forma de saudade desconexa.
Você tem medo de ser feliz
E sempre acaba entristecendo-me.
Sei que jamais a verei novamente.
Agora que estamos frente à frente,
A clarividência é desastrosa.
Não temos futuro algum,
A bola de cristal é nebulosa.
Estamos mergulhados no descaminho.
Fitamo-nos com perplexidade.
Inexiste a simetria de outrora.
O último olhar a nos castigar,
A nicotina tingindo o ar.
Em dois copos o uísque a nos consolar.
O desejo desabrochando com fervor.
A razão bloqueando nossos intentos.
Algumas lágrimas escorrem.
As malas prontas e sombrias.
Não cedemos uma ao outro,
A buzina do táxi é ensurdecedora.
Vejo-te partir para longe.
Perdemos a chance de tudo se ajeitar,
Agora resta-nos o destino inexorável;
Troféu reservado aos infelizes
Que buscam na solidão da penumbra,
Uma solução para sonhos imperfeitos.
Assim adormece nosso amor tenaz,
Envolto por doces recordações
Que afloram, mas sempre estão ausentes.
Nos escombros da possessividade,
Um grande amor perdeu-se para sempre.