O sono
Pensei em paralisar-me
E por alguns instantes nada houve
Em muitas noites e sonhos
Pensei em sonhar com o meu desejo
Tentei calar aquele bocejo
Que fazia embaçar toda a visão
E desapontava a minha intenção
O sono constante embriagou-me
E como um manto pesado cobriu-me
A luz se apagou e a lua não mais assistiu
O vento fechou a leve cortina
E tudo foi apagado
Então não houve sol
Por isso não despertei
E o dia não existiu
Pensei em tantos motivos
Que me provocasse o riso
Então houve a fuga do meu coração
Em um lugar escondido
Em certo lugar no infinito.