DESAFIANDO A VIDA


Caminhando, por essa fria e silenciosa rua,
não vejo a lua,
nada me importa.
Esse silêncio da noite já me é natural,
não e tristeza fatal
é dor que não me corta.


Andando pela vida, sem rumo, sigo em vão,
não me assusta a solidão
ela não fala e não briga.
Será que me acompanha contando meus passos?
Não causa embaraço
nunca foi inimiga.

Só, sigo os meus caminhos, e sempre sozinho,
não me pertence o carinho
mas sou livre para caminhar.
Sou da noite, só um vulto, ima imagem encardida,
vou desafiando a vida
até a morte me levar.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 28/08/2009
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