Uma confissão solitária

Meu semblante transparece a solidão que não conhecia,

Transparece o suor da carga que trago na consciência,

E se distrai com beijos inúteis, com dissabores e desgostos.

Meu semblante não traz mais o riso que admiravam,

Traz carma de uma dor anunciada, com odor de quem quer morrer.

Mas, juro a ti serei fiel, mesmo sendo tarde demais.

Na verdade tudo isso faz parte de uma profecia,

Uma aula mal dada pela vida, sem alegrias...

Mas que aprendi, mas que aprendi, mas que não aprendi. Confesso.

zilma lopes
Enviado por zilma lopes em 20/08/2009
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