A vida é...
É tudo tão pequeno...
É tudo tão banal
O amor sumiu, evaporou numa poeira
Foi-se ao vento
Soprou pra longe
Longe das pessoas
Longe da gente.
Sorriso falso nos lábios
Palavras doces como fel
É assim que vejo o mundo
Cadê o amor?
Pra onde ele foi?
Ele nasce nos nossos corações,
Nos nossos atos, nos nossos toques, na beleza de uma flor, numa borboleta, num amigo...
Amigo... Sinto saudades de um verdadeiro amigo
Pra falar de coisas belas, doces e puras,
Pra falar de poesia, de fé, de Jesus Cristo.
Cadê meu amigo? Cadê?
Não tem! Ele não está aqui! Ele não existe!
O que é então que existe?
Existe o interesse, o mal estar, a morte, a doença, a saudade que doi tanto.
Existe o ter... eu tenho carro novo, eu tenho uma casa "das lindas", eu tenho um doutor somente à minha disposição, eu tenho...
Ah meu Deus!!! Quero tanto um amigo o qual eu possa ser o que sou
Chorar meu pranto e sorrir minha alegria
Pular como uma criança, brincar, dançar, rodopiar, cantar, voar...
Sinto falta de um amor
De carícias, de trocas.
Trocas de palavras doces, troca de ideias, trocas...
Somas... lado a lado.
Ah! Se ele soubesse como é a força do meu amor...
Como posso fazê-lo feliz
Conhecer meus sentimentos
A minha força e minha fragilidade.
Ah! Quem me dera...
Ainda espero.
A cada dia que passa esta espera fica cada vez mais distante de mim.
Mas é assim que eu vivo
VIVO ESPERANDO...