A vida é...

É tudo tão pequeno...

É tudo tão banal

O amor sumiu, evaporou numa poeira

Foi-se ao vento

Soprou pra longe

Longe das pessoas

Longe da gente.

Sorriso falso nos lábios

Palavras doces como fel

É assim que vejo o mundo

Cadê o amor?

Pra onde ele foi?

Ele nasce nos nossos corações,

Nos nossos atos, nos nossos toques, na beleza de uma flor, numa borboleta, num amigo...

Amigo... Sinto saudades de um verdadeiro amigo

Pra falar de coisas belas, doces e puras,

Pra falar de poesia, de fé, de Jesus Cristo.

Cadê meu amigo? Cadê?

Não tem! Ele não está aqui! Ele não existe!

O que é então que existe?

Existe o interesse, o mal estar, a morte, a doença, a saudade que doi tanto.

Existe o ter... eu tenho carro novo, eu tenho uma casa "das lindas", eu tenho um doutor somente à minha disposição, eu tenho...

Ah meu Deus!!! Quero tanto um amigo o qual eu possa ser o que sou

Chorar meu pranto e sorrir minha alegria

Pular como uma criança, brincar, dançar, rodopiar, cantar, voar...

Sinto falta de um amor

De carícias, de trocas.

Trocas de palavras doces, troca de ideias, trocas...

Somas... lado a lado.

Ah! Se ele soubesse como é a força do meu amor...

Como posso fazê-lo feliz

Conhecer meus sentimentos

A minha força e minha fragilidade.

Ah! Quem me dera...

Ainda espero.

A cada dia que passa esta espera fica cada vez mais distante de mim.

Mas é assim que eu vivo

VIVO ESPERANDO...

Fátima P Freitas
Enviado por Fátima P Freitas em 15/08/2009
Código do texto: T1755589
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