BRUMAS DA NOITE

SOU EU QUE VAGO PELAS BRUMAS

DESTA NOITE ETERNA E FRIA

QUE ME AFOGO EM TURVAS ÁGUAS

SOB O MAR DA AGONIA

QUE ME PERCO ENTRE PALAVRAS

E ME ENCONTRO EM TRISTES RIMAS

DE TRISTEZAS E SAUDADES

VOU TRAÇANDO A MINHA SINA

NESSE AMOR, QUE TANTO ESPERO

MINHA FÉ,POBRE MENINA

TÃO DELGADA, ESMORECEU

SUSPIROU,TÃO REPENTINA

COMO A AVE QUE GORJEIA

PELA NOITE ENTRE AS COLINAS

QUE ALÇANDO VÔO,MORRE

E,EM SEU CANTO,DESAFINA.

fabiano muniz
Enviado por fabiano muniz em 14/06/2006
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