BRUMAS DA NOITE
SOU EU QUE VAGO PELAS BRUMAS
DESTA NOITE ETERNA E FRIA
QUE ME AFOGO EM TURVAS ÁGUAS
SOB O MAR DA AGONIA
QUE ME PERCO ENTRE PALAVRAS
E ME ENCONTRO EM TRISTES RIMAS
DE TRISTEZAS E SAUDADES
VOU TRAÇANDO A MINHA SINA
NESSE AMOR, QUE TANTO ESPERO
MINHA FÉ,POBRE MENINA
TÃO DELGADA, ESMORECEU
SUSPIROU,TÃO REPENTINA
COMO A AVE QUE GORJEIA
PELA NOITE ENTRE AS COLINAS
QUE ALÇANDO VÔO,MORRE
E,EM SEU CANTO,DESAFINA.