Leões de pedra (Silêncio da alma)
Eu olhei nos olhos da tempestade
E voei pela noite
Eu olhei nos olhos da tempestade
Ela disse conte-me seus medos
Que as águas lavem minha alma
Que o trovão dê voz àquele que não pode falar
O guardião de pedra
Que não sai de sua posição
O fiel leão de pedra
Que ruge junto ao trovão
Olhos que nunca vão se fechar
Uma garganta que não há de gritar
Guardião do tempo
Aprisionado no silêncio
Guardião com olhos de pedra
O leão a guardar os portões