Quando a Alma se enamora...

Foi assim por um acaso do destino

Que numa tarde de Domingo,

nos encontramos...

O primeiro olhar de Alma

Formou um laço,nos amarrou

E nos dias que se seguiram

Tudo em nós fertilizou

Foi assim que eu me enamorei

Foi assim que de mim se enamorou

Foi assim nosso encontro

Nos corações perpetuou

Tudo em nós era festa,alegria

As afinidades se reconheciam

As emoções brotavam nos corações

À medida que os dias se seguiam

Um amor forte nasceu em nós

E por vezes nem o compreendíamos

Tal como uma tempestade

A chocalhar nossos corações

Foi assim que numa tarde

O dia marcado pelo destino

Que o céu escureceu

Destruindo assim nossa alegria

Toda nossa alegria se transformou

Numa dor dilacerante, sentida

Constatamos então com dor

Que era um amor impossível

E o peito chorou essa verdade

Já antevendo a saudade

Que brevemente chegaria

Separando-nos sem piedade

Porém a saudade,as lembranças

Essas jamais se perderiam

São como brasas vivas

Cravadas no coração

Hoje estás longe,é verdade

Mas o pensamento não engana

Ainda amamos-nos,mesmo separados

Mas que amor é esse feito de renúncias?

Confesse essa verdade, meu amor

De ti eu nunca desistiria, mesmo ao longe

Mil vezes choraria ao vê-lo em outros braços

Mas entendi seu sacrifício, de verdade

Hoje compreendo seu afastamento

Porém aqui deixo a verdade, do que sinto

Por ti a vida daria, sem pensar

Se soubesses que seria feliz

Tal fato agora constatei,triste foi

Que não é feliz com quem a seu lado está

Então os sacrifícios se tornam injustos

E a vida perde totalmente a beleza

Agora nossos caminhos novamente se cruzam

E num pedido triste implora,para que não o abandone

Porem a verdade clara e insana

É que nunca te abandonei,foi você que partiu...

A vida por ti eu darei,mil vezes se preciso for

Porem a real certeza,eu bem sei qual

Vivermos esse sentimento,é impossível

Não podemos ter um futuro,vendo outros infelizes

Amar como amamos,é verdade esse amor?

Talvez os céus nos responda,talvez...

Pois amar com sacrifícios,é dor constante

Porem de ti nunca partirei...

Rosa D Saron

Goiânia,05/08/2009

Rosa D Saron
Enviado por Rosa D Saron em 08/08/2009
Código do texto: T1744061
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