Sem rumo
Dias, meses e anos.
A vida vai passando
E eu vou caminhando sem rumo
Rodeado de fantasmas
Que devoram minha alma
E descascam feriadas antigas
E me pergunto para que sonhar?
Para que esperar um futuro?
Se o fim pode ser amanhã!
Com esses sentimentos tristes
Transforma-me em lagrimas
Lágrimas como a dor de quem tem fome
Como a dor de quem não tem ninguém para amar
Como a dor da própria dor buscando o alivio
Vou seguindo sem rumo
Sem noção do que posso está perdendo
Sentindo a morte chegar devagar
Devagarzinho rastejando pelo piso do quarto
Se escondendo, esperando a hora exata para atacar
Talvez seja hora de ir
Não sei o que estou fazendo aqui.
Indo sozinho, com frio com sede.
Dos beijos da garota que amei
Sim já não sei
O sabor do nosso amor
Que fortalece sem palavras
E se desmancham em atitudes
Minhas musicas ninguém, mas quer ouvir.
Eu canto para um mundo de surdo
Que querem apenas me olhar
Para encherem os olhos de mentiras
Para encherem a barriga de hipocrisia
E vou seguindo sem rumo
Sem sonhos, sem vida.
Vou indo e sei que ninguém vai
Me procurar, vou deixar o amor
Para quem quer achar
Você deixar um coração aberto
Esperando alguém me amar
Vou sem rumo, vou indo nessa.
Tarde triste que me castiga com uma chuva
Triste, solitária que cai sobre minha cabeça.
Que já não pensa que já não quer saber.
Se amanhã o sol vai nascer.