Sem rumo

Dias, meses e anos.

A vida vai passando

E eu vou caminhando sem rumo

Rodeado de fantasmas

Que devoram minha alma

E descascam feriadas antigas

E me pergunto para que sonhar?

Para que esperar um futuro?

Se o fim pode ser amanhã!

Com esses sentimentos tristes

Transforma-me em lagrimas

Lágrimas como a dor de quem tem fome

Como a dor de quem não tem ninguém para amar

Como a dor da própria dor buscando o alivio

Vou seguindo sem rumo

Sem noção do que posso está perdendo

Sentindo a morte chegar devagar

Devagarzinho rastejando pelo piso do quarto

Se escondendo, esperando a hora exata para atacar

Talvez seja hora de ir

Não sei o que estou fazendo aqui.

Indo sozinho, com frio com sede.

Dos beijos da garota que amei

Sim já não sei

O sabor do nosso amor

Que fortalece sem palavras

E se desmancham em atitudes

Minhas musicas ninguém, mas quer ouvir.

Eu canto para um mundo de surdo

Que querem apenas me olhar

Para encherem os olhos de mentiras

Para encherem a barriga de hipocrisia

E vou seguindo sem rumo

Sem sonhos, sem vida.

Vou indo e sei que ninguém vai

Me procurar, vou deixar o amor

Para quem quer achar

Você deixar um coração aberto

Esperando alguém me amar

Vou sem rumo, vou indo nessa.

Tarde triste que me castiga com uma chuva

Triste, solitária que cai sobre minha cabeça.

Que já não pensa que já não quer saber.

Se amanhã o sol vai nascer.

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 07/08/2009
Código do texto: T1742324
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