Renegados

Vejo o dia com cada sol ilustrado

Que vem nós contemplar

Traz a cor em cada manto

Só não reflete para os quais não o almeijam

Nas palafitas, ruas e calçadas

Filhos da rebeldias

E da grande cidade de braços abertos

Num viaduto lateral

renegados sobre a vida real

Sem continuidade de viver

Mostrando o corpo tomado pelo mal.

Afogados eles estão nas sujeiras da maré

A esperança nao cai do céu

Nem nas filas de loterias

É preciso desfazer da fé

E preciso deixar de em tudo crer

É preciso de novo renacer

É preciso parar de fenecer.