Ao fim de tudo Resta a melodia
Um arrepio frio aquece-me a pele
Vou retirando fios de cabelos meus
Ao passo de cada dor que me fere
Vou esquecendo-me nos olhos teus
Há tanta estima no meu eu final
Quando fecho o meu olhar tênue
Amo neste amar fluído incondicional
E amargo o fim sem nenhum porque.
Vivo! Eu vivo a tentar-me divergir.
E tento me discrepar do eu que sonha
Agarrada a ti que tenta soltar-me desunir
Sinto-me um dó e também vergonha
Fostes de poesia a fumaça e poeira
O que um dia encantou agora sufoca
Porem a liberdade não impõe barreira
Só resta o coração e a canção que toca