Ao fim de tudo Resta a melodia

Um arrepio frio aquece-me a pele

Vou retirando fios de cabelos meus

Ao passo de cada dor que me fere

Vou esquecendo-me nos olhos teus

Há tanta estima no meu eu final

Quando fecho o meu olhar tênue

Amo neste amar fluído incondicional

E amargo o fim sem nenhum porque.

Vivo! Eu vivo a tentar-me divergir.

E tento me discrepar do eu que sonha

Agarrada a ti que tenta soltar-me desunir

Sinto-me um dó e também vergonha

Fostes de poesia a fumaça e poeira

O que um dia encantou agora sufoca

Porem a liberdade não impõe barreira

Só resta o coração e a canção que toca

Yve
Enviado por Yve em 06/08/2009
Reeditado em 15/08/2009
Código do texto: T1739910