O ÔNIBUS DA SOLIDÃO
Em cada olhar, fica gravado uma imagem,
que mistura a tristeza, dessa longa viagem,
mais uma que levarei, do rio e do matagal.
O verde que passa
minha visão embassa
fincam em minha alma,como se fosse um punhal.
Nesse ônibus, e só o começo de uma aventura,
onde desfila pela janela,as paisagens da amargura,
entre o verde e azul, não sei quem quer me matar.
Queria a velocidade da luz
fugir do que não me traduz
e que nunca me diz,o que na vida vou procurar.
Montanhas e matas, que para trás vão ficando,
não sei por que meus olhos continuam olhando,
ficam no passado,só na memória não vão morrer.
A poeira encardida
que invade minha vida
escurece tudo, parece tentando me enlouquecer.
Em cada olhar, fica gravado uma imagem,
que mistura a tristeza, dessa longa viagem,
mais uma que levarei, do rio e do matagal.
O verde que passa
minha visão embassa
fincam em minha alma,como se fosse um punhal.
Nesse ônibus, e só o começo de uma aventura,
onde desfila pela janela,as paisagens da amargura,
entre o verde e azul, não sei quem quer me matar.
Queria a velocidade da luz
fugir do que não me traduz
e que nunca me diz,o que na vida vou procurar.
Montanhas e matas, que para trás vão ficando,
não sei por que meus olhos continuam olhando,
ficam no passado,só na memória não vão morrer.
A poeira encardida
que invade minha vida
escurece tudo, parece tentando me enlouquecer.