Fins... Depois, começo!
O chão com minhas lágrimas se abrirá,
Dos dias não ousados, amores perdidos,
E fatigado meus olhos ão de derramar,
A dor em gotas de dias não vividos...
E esta terra há de firme me agüentar,
Tanto suporta ela, até dias temidos!
A vida, passa, deixe-a ir sem me amar,
Voltará num dia aos braços queridos!
E triste nestes fins, o fim dos dias...
Se passa a vida como passa um amor,
Nem sequer resquícios de alegrias!
E tanto deve-se a velhice e a dor...
Tão tênue e novo, ó, que fantasias!
Não choro mais... Não rego flor?