É dor que dilacera!

Vejo e sinto

Uma mão.

Na garganta aperta

Ferozmente.

Reluz

Na penumbra

A alma contorce.

Sangra

Esvai-se

A vida

Que amava.

É dor que dilacera!

O gemido alça vôo

Na penumbra se esconde

E a alma se retrai

Quando a esperança

Encontra-se

Numa noite de luar.

É dor que mata

Maltrata

Fere e cala

Num deserto sem manancial.

É lamento de alma

É vento em desalento

É deserto sem chuva

É vida em tormento.

E a mão aperta

O ar se esgota

O sangue para

O coração se despede.

E o lamento fica no ar

Fazendo da arte

O seu status

Agora pergunto:

Quem se lembrará

Dessa alma que sofre

Que fenece?

Rosa D Saron

Goiânia,28/07/2009

Rosa D Saron
Enviado por Rosa D Saron em 28/07/2009
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